segunda-feira, 2 de maio de 2011

Os países com mais ECOnsciência

Na atualidade é quase impossível o ser humano viver sem energia, mas isso não quer dizer que para utilizá-la ou fabricá-la seja necessário poluir. Energias limpas são alternativas sustentáveis que podem suprir e movimentar a economia.
De acordo com o Instituto para Diversificação da Energia (IDEA), em 2002, cerca de 42,3%, do total da geração de eletricidade virá de fontes renováveis.  Agora, vamos falar deles, os cinco  países que atualmente mais investem em energias alternativas do mundo:

Espanha

O país se tornou o maior produtor mundial de energia solar térmica em meados de 2010, com 432 MW instalados. Ele é o segundo na Europa com maior capacidade de geração energética com placas fotovoltaicas, podendo produzir mais de 3.400 MW.
Atualmente, existem mais de 16 projetos de energia solar em construção e outros 20 em processo de análise.
A Espanha também dá largos passos na produção de energia eólica. Atualmente, possui projetos que produzem 727 MW e a capacidade instalada de geração eólica ultrapassa os 19.000 MW.

Espelhos de usina de energia solar em Sevilha - Espanha.

Portugal
Portugal desenvolveu um sistema capaz de gerar energia através das ondas do mar. Portugal pretende chegar a 2020 com 45% de toda sua produção energética bruta vinda de fontes renováveis.
A capacidade instalada de geração de energia limpa no país cresceu mais de três vezes de 2004 a 2009 com o Pelamis Wave Power, primeiro parque de geração energética a partir das ondas do mar – de 1,220 MW para 4,307MW.
As
 fontes renováveis são responsáveis por 17% de toda a energia produzida em Portugal. Desse percentual, 56,6% provém das hidroelétricas, 33% das eólicas, 7,5% da biomassa e o restante da a produção fotovoltaica, biogás e resíduos sólidos urbanos.

Pelamis - nome latino que significa serpente marítima. Estas serpentes, como mostra a imagem, são formadas por vários cilindros ligados entre si, do tamanho de um pequeno comboio, colocados na direcção das ondas.

China

A China possui a maior quantidade de turbinas eólicas em operação do mundo (50%) e o responsável por isso foram os altos investimentos para projetos internos. No primeiro semestre de 2010, Pequim chegou a investir 10 bilhões de dólares no setor; a metade do que o resto do mundo junto investiu (20,5 bilhões de dólares). 
A previsão é que o país chegue a produzir mais 375 GW em 2020, com o investimento acumulado de 620 bilhões de dólares.


Dabancheng, um dos maiores parques de energia eólica da China.

Índia

O governo indiano lançou no início de 2010 um plano de 19 bilhões de dólares para gerar 20.000 MW de energia solar até 2022. Para que a chamada Missão Solar Nacional funcionasse, a Índia criou um sistema que obriga às empresas distribuidoras de energia a comprar uma quantidade determinada de energias renováveis, o Renewable Purchase Obligation (POR).

 Na Índia, a escola Muni Seva cozinha à base de energia solar. 

Alemanha
 
A energia renovável na Alemanha representa 16% da produção total. O governo alemão pretende que esse percentual chegue a 80% em 2050, e os incentivos fiscais para alcançar essa meta não são poucos.
Nos próximos anos o país deve receber um investimento de cerca de 6,62 bilhões de dólares, que deverão servir para projetos de parques eólicos off-shore ( fora da costa). Além disso, outros 1 bilhão de dólares devem sair do bolso da Vattenfal, produtora de aerogeradores, para construir uma fazenda com capacidade instalada de 288 MW, em 2012. A energia limpa no país traz benefícios, como a geração de novos empregos para a população, com 300 mil vagas já criadas na última década.

 A Energia Eólica cresce em importância na Alemanha.

Fonte: Projeto Reciclar