A China, maior poluente do planeta, lançou um amplo programa de apoio ao desenvolvimento de energias limpas, dos biocombustíveis ao setor eólico. O governo chinês anunciou uma verba de US$ 750 bilhões para desenvolver energias limpas durante a próxima década.
A meta é cobrir 15% das necessidades de consumo com fontes energéticas renováveis até 2020. A China também deve assumir a liderança nos investimentos em energia eólica, depois do anúncio de um plano para instalar uma capacidade de produção de 90.000 megawatts até 2015. As tecnologias verdes são favorecidas ainda pelos municípios, que oferecem terrenos gratuitos ou dinheiro para a pesquisa e o desenvolvimento do setor, assim como pelos bancos chineses, que concedem empréstimos a taxa menores que nos Estados Unidos.
Mas a China bem poderia investir também em energia solar, uma energia limpa que vem avançando muito graças às descobertas tecnológicas. Por exemplo, na Grécia, pesquisadores tentam incrementar uma bolsa equipada com um painel solar que já está à venda nos Estados Unidos de forma a transformar uma simples bolsa em bateria e antena para um sistema sem fio. Há também a energia solar concentrada, produzida por centrais dotadas de espelhos que refletem os raios de sol para acionar uma turbina, pode mudar o mapa energético mundial, segundo estimativas de cerca de 800 especialistas de mais de 40 países reunidos no seminário Solarpaces, realizado em Perpignan, ao sul da França. Até 2050, este tipo de energia renovável poderá representar cerca de 10% da produção mundial de eletricidade, calcula a AIE (Agência Internacional de Energia). Países do norte de África, Austrália, Índia, África do Sul, Espanha e Portugal poderão abrigar esse tipo de central, que necessita de muito sol, explicou Cédric Philibert, especialista da AIE.
Além da energia solar, já tecnologias que unem o útil ao agradável, por assim dizer. Como o ônibus híbrido, bem menos poluente, que começa a ser testado em Curitiba (PR). O "hibribus" usa um motor elétrico nas arrancadas e, ao ganhar velocidade, passa para o movido a diesel. As freadas também ganharam uma função extra, a de recarregar as baterias do veículo.
Fontes: Folha online (1), (2), (3) e (4)
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